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O Presidente da AURUM ENERGIA, José Mauro Coelho, participa nessa quinta e sexta feira (26 e 27/10) da Conferência Ibero-Brasileira de Energia (CONIBEN 2023), em Lisboa, Portugal.

O CONIBEN 2023, nesta segunda edição, tem o propósito de discutir a transição energética de forma interativa, com palestras e exposição de projetos, produtos e serviços relacionados ao segmento de energia, além de estreitar a troca de experiências entre Brasil, Portugal e Espanha.

Através de 9 painéis serão debatidas visões e experiências dos especialistas com perspectivas relacionadas a transição e segurança energética, descarbonização, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento econômico, além de energias renováveis, hidrogênio, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

26/10/2023

O Presidente da AURUM ENERGIA, José Mauro Coelho, esteve nesta quarta-feira (25/10) no Município de Seixal, Portugal, visitando a empresa FLOENE.

A FLOENE é a maior distribuidora de gás natural de Portugal e atualmente possui um Projeto Piloto de injeção de hidrogênio verde em uma malha de gás natural na região. O Projeto prevê uma mistura de até 20% de hidrogênio verde com o gás.

O hidrogênio verde é produzido através da eletrólise da água, utilizando energia elétrica produzida através de fonte solar fotovoltaica. A produção deste energético renovável é feito pela empresa PRF.

26/10/2023

No dia 9/10 tive o prazer de receber das mãos dos Professores Donato Aranda e João Monnerat convite para ocupar uma Cadeira no Conselho Consultivo do Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise (LIPCAT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O LIPCAT se destaca como um dos principais centros de pesquisa focados no desenvolvimento de processos de conversão química inovadores, eficientes e com menor impacto de carbono.

A abordagem multidisciplinar e singular reúne expertise em catálise, avançando no desenvolvimento de materiais, desde a escala laboratorial até a comercial.

Além disso, o LIPCAT possui pesquisadores com profundo conhecimento em técnicas de intensificação de Processos, incorporando tecnologias contemporâneas como manufatura aditiva, inteligência artificial, micro-ondas e micro reatores. O Laboratório tem como missão fornecer a indústria soluções pertinentes para a transição energética e a química verde.

Assim, o LIPCAT está firmemente conectado ao setor produtivo e a sociedade, garantindo que suas pesquisas, estudos e inovações gerem impactos significativos na vida cotidiana.

O Conselho Consultivo do LIPCAT tem como objetivo estreitar e fortalecer a relação do Laboratório com os interesses da sociedade brasileira e a responsabilidade de deliberar sobre as áreas prioritárias para as pesquisas e estabelecer parcerias estratégicas com outras entidades.

11/10/2023

Tive a oportunidade de participar hoje (6/10/23), em Campo Grande/MS, de um evento organizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pela COPA ENERGIA.

O evento teve como objetivo celebrar o início de Projetos de cooperação entre as duas instituições: o primeiro para a geração de energia elétrica a partir do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e o segundo para analisar o potencial desse energético na produção de peixes das espécies pacu e tilápia-do-nilo.

Participaram do evento o CEO da COPA ENERGIA, Caio Turqueto; o Reitor da UFMS, Marcelo Turine; o Presidente do SINDIGAS, Sérgio Bandeira de Mello; o Superintendente de Produção de Combustíveis da ANP, Bruno Atalla; Cléber Hamada, Diretor de Estratégia e Novos Negócios da COPA ENERGIA; entre outras autoridades.

Importante ressaltar que atualmente o uso do GLP no Brasil é vedado legalmente para algumas aplicações. É urgente que o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revejam essas vedações e libere o uso do GLP para importantes outros usos.

06/10/2023

Nesta segunda-feira (04/09), o Presidente da AURUM ENERGIA, José Mauro Coelho, participou em Recife/PE, do Fórum Nordeste 2023, promovido pelo Grupo EQM, no Painel intitulado “Programa Combustível do Futuro: Próximas Etapas”.

O Fórum Nordeste 2023 é um tradicional evento, que tem como objetivo principal discutir os desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energia limpa, no âmbito do cenário de transição energética para economias de mais baixo carbono, pela qual o mundo passa.

Participaram do Painel “Programa Combustível do Futuro: Próximas Etapas”, além de José Mauro Coelho, o Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes; o Presidente do Sindaçúcar/PE e Vice-Presidente da FIEPE, Renato Cunha; o Diretor Superintendente da UBRABIO, Donizete Tokarski; e o Diretor de Economia e Inteligência Estratégica da UNICA, Luciano Rodrigues.

O Programa Combustível do Futuro foi instituído por meio da Resolução CNPE n0 7, de 20 de abril de 2021. O principal objetivo desse Programa foi propor medidas para incrementar a utilização de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono, bem como a utilização de tecnologia veicular nacional, com biocombustíveis, com vistas a maior descarbonização da nossa matriz de transporte. A expectativa é que o Programa Combustível do Futuro venha a ser apresentado pelo Governo Federal, na forma de um Projeto de Lei, nos próximos meses.

Importantes temas foram discutidos no Painel, como: os combustíveis de alta octanagem e baixo carbono para o Ciclo Otto; a introdução dos combustíveis sustentáveis de aviação na matriz energética brasileira; a produção, comercialização e uso do diesel renovável; e o marco legal da tecnologia de captura e estocagem de gás carbônico.

Assim, o Brasil seguirá firme, contribuindo de forma significativa para a redução de emissões, ratificando o seu papel de importante liderança na transição energética para uma economia de baixo carbono.

04/09/2023

Estado possui 26 plataformas de petróleo inativas em águas rasas a serem descomissionadas nos próximos anos

Além das potencialidades em novos investimentos na exploração e produção de petróleo e gás, Sergipe possui grande potencial no descomissionamento de instalações de petróleo atualmente desativadas. Após desinvestimentos da Petrobras, o estado possui 158 poços offshore (no mar) e 26 plataformas a serem descomissionados, além de 3.263 poços onshore (em terra), com investimentos previstos de mais de R$ 8 bilhões até 2026.

Sobre as oportunidades e potenciais de negócios gerados a partir da remoção das instalações em Sergipe, o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), reuniu-se com um grupo de consultoria, formado pelas empresas Aurum Energia, Future Tank e Destri Energy, nesta sexta-feira (1º). Participaram ainda da reunião representantes da Receita Federal em Sergipe, da empresa VLI Logística e da Fecomércio.

O secretário executivo da Sedetec, Marcelo Menezes, destaca os encaminhamentos do Estado para as operações. “Primeiramente, precisarmos analisar o que é viável realizar em Sergipe através do Terminal Marítimo Inácio Barbosa e posteriormente, tendo sinalização positiva, partirmos para adequar nossa legislação para, dessa forma, Sergipe sair na frente na concorrência pelo recebimento desses materiais que serão retirados das plataformas que serão descomissionadas”.

Descomissionamento e oportunidades
Após a interrupção definitiva de operações de petróleo em plataformas e poços, o descomissionamento engloba a remoção de instalações, a destinação adequada de materiais, resíduos e rejeitos e ainda a recuperação ambiental da área. Durante a reunião, o grupo de consultores da Aurum Energia, Future Tank e Destri Energy apresentaram possibilidades de contribuições para governos e empresas.

As oportunidades de negócio foram elencadas pelo Presidente da Aurum Energia, e ex-presidente da Petrobras, José Mauro Coelho. “A operação vai precisar desde empresas para fazer a retirada da plataforma; preparação do Porto para receber esse material; empresas para fazer o corte e desmantelamento do material; empresas interessadas em adquirir a sucata; e ainda empresas para fornecimento de alimentação para a operação, ou seja, empresas grandes ou pequenas, de vários segmentos diferentes, podem aproveitar essas oportunidades”.

Para isso, o Estado precisará se preparar, reforça o consultor de Estratégia e Finanças da Future Tank, e ex-secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Guilherme Mercês. “É uma operação relativamente nova e que vai exigir dos estados a preparação para receber essas atividades, tratando da regulação relacionada ao óleo e gás e ao ambiental, e também a legislação tributária para tratar do tema no Brasil. Todo esse arcabouço regulatório e legal terá que ser construído pelo estado que quer atrair esses investimentos”.

Também participou virtualmente da reunião a empresa Destri Energy, através do seu Presidente, Mauro Destri, especialista no tema de Descomissionamento e Desmantelamento, tendo atuado por 30 anos na Petrobras como Gerente de Projetos de Revitalização e Descomissionamento da Bacia de Campos.

Investimentos
De acordo com os consultores, o descomissionamento levará a geração de empregos e crescimento econômico. De acordo com o grupo de consultores, o estado de Sergipe possui a 2ª maior previsão de investimentos em descomissionamento do Brasil (R$ 8 bilhões), atrás apenas do Rio de Janeiro (R$ 31,5 bilhões).

Dentre os R$ 8 bilhões previstos para o descomissionamento em Sergipe, mais de 60% deverá ser para abandono permanente de poços (R$ 5,4 bilhões). Os demais investimentos são previstos para desmobilização de unidades de produção (R$ 1,5 bilhão), a remoção de linhas (R$ 0,8 bilhão), a recuperação ambiental (R$ 0,2 bilhão), e a remoção de instalações terrestres (R$ 0,1 bilhão).

01/09/2023

No dia 28/8 o Presidente da AURUM ENERGIA, José Mauro Coelho, participou como Moderador do Painel de Abertura da Gás & Energy Week.

O Painel, intitulado “Política, Transição e Regulação de Gás e Energia: Política Federal de Gás e Energia, Rumos da Transição Energética e Perspectivas Regulatórias” abordou importantes temas relacionados a Transição Energética, Gás Natural e Aspectos Regulatorios.

Participaram do Painel como Debatedores: Symone Araújo, Diretora da ANP; Vladimir Macedo, Conselheiro da AGENERSA e da ABAR; Álvaro Tupiassu, Gerente Executivo de Gás e Energia da PETROBRAS; Sylvie D’Appote, Diretora Executiva de Gás Natural do IBP; e Vinícius Benevides, Presidente da ABAR.

Como principais mensagens, temos: há uma transição energética em curso para economias de mais baixo carbono; o gás natural é um importante energético nessa transição; nos últimos anos o Brasil avançou muito na abertura do mercado de gás natural, principalmente a partir de abril de 2021 com a aprovação da Nova Lei do Gás; e ainda há muito o que se fazer em relação a regulamentação da Nova Lei.

29/08/2023

Um trio de olho no bilionário mercado que converte plataforma de petróleo em sucataCoelho, Mercês e Destri vão explorar filão conhecido como descomissionamento

José Mauro Coelho, que ocupou a presidência da Petrobras no ano passado, já decidiu qual será seu foco nos próximos anos: ao lado de dois sócios, vai explorar o bilionário mercado de “aposentadoria” de plataformas de petróleo. Juntaram-se a ele na empreitada Guilherme Mercês, ex-secretário de Fazenda do Rio, e Mauro Destri, que foi da Petrobras por três décadas e hoje é consultor.

Os três serão sócios de um novo braço da consultoria Aurum Energia, de Coelho, exclusivamente focado no filão conhecido como descomissionamento. Ele abrange o desmonte, o desmantelamento e a destinação da sucata das unidades.

O processo é necessário porque as plataformas têm “data de validade”: sua vida útil é de cerca de 25 anos. Como foi no fim dos anos 1990, com a abertura do mercado de petróleo no Brasil, que a produção deu um salto, o país se prepara para aposentar mais de uma centena de unidades em um curto espaço de tempo.

A tarefa exige investimento pesado. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) calcula que foram gastos R$ 6 bilhões com ela só no ano passado e estima que R$ 9,8 bilhões serão aplicados este ano. Entre 2022 e 2026, a cifra acumulada será de R$ 51,5 bilhões — sendo R$ 30 bilhões no Rio. Só a Petrobras prevê gastar US$ 9,8 bilhões (R$ 48 bilhões) com isso até 2027.

— Essa é a grande oportunidade do setor nos próximos anos, e há espaço para empresas que vão desde aquela que efetivamente vai cortar os dutos até para terminais portuários, passando pelo setor de reciclagem. A cadeia é enorme — explica Coelho.

A Aurum vai prestar consultoria e planejamento para toda sorte de ator dessa cadeia, diz Mercês, que também foi economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Firjan:

— Esse mercado vai exigir expertises complementares, desde a identificação dos ativos até a parte tributária, da regulação ao aspecto ambiental.

Os três se juntaram há 15 dias e querem agregar mais dez pessoas ao time. A prospecção de negócios vai começar agora. Os serviços irão da assessoria aos leilões da Petrobras à gestão do desmantelamento em si.

— A gente vai estar de olho nos projetos de descomissionamento da Petrobas, mas não vamos nos ater apenas à empresa. Todas as companhias que têm o que explorar nesse nicho precisarão de inteligência de mercado para atuar — argumenta Mauro Destri.

23/08/2023

José Mauro Coelho, Presidente da AURUM ENERGIA e Ex-Presidente da PETROBRAS, concedeu entrevista nessa terça-feira (15/08/2023) para o Jornal da Jovem Pan.

Entre outros assuntos a entrevista abordou o aumento do preço da gasolina (R$ 0,41/L) e do diesel (R$ 0,78/L) anunciado nesta terça-feira pela PETROBRAS e que passa valer a partir de amanhã (16/08/2023). Ainda no setor de petróleo, outros temas foram tratados, como a possibilidade de privatização da PETROBRAS e o preço de paridade de importação (PPI) para combustíveis.

A entrevista também abordou a falha de fornecimento de energia elétrica que atingiu, nessa mesma terça-feira o País, com maior impacto nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, mas também em algumas localidades do Centro -Oeste e do Sudeste.

17/08/2023

O Complexo Industrial Portuário de Suape vai receber a instalação de um Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL). Com um aporte financeiro de R$ 2 bilhões, o Regás vai gerar ainda 240 empregos diretos, garantindo assim maior competitividade comercial à Pernambuco.

O anúncio foi feito pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em evento na manhã desta sexta-feira (16), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.

A partir do novo equipamento no Porto, as indústrias que atuam no setor e toda a cadeia produtiva do Estado terão mais opções de acesso ao produto.
 
Para a viabilização do terminal, a administração da estatal portuária iniciou processo de licitação pública para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU).

A holding brasileira OnCorp, presente nos mercados do Brasil e da Argentina, cuja atuação está voltada para o setor de produção e serviços de geração de energia, foi a vencedora do processo de seleção e arrendou o Cais de Múltiplos Usos, que passará a funcionar, exclusivamente, para esse tipo de operação.

Segundo o Grupo OnCorp, a obra inicia já começa na próxima semana e a previsão de término é em dezembro de 2023.

A operação do terminal contará com a participação da Shell, gigante multinacional do setor de óleo e gás. Uma das primeiras companhias a receber o gás da Shell, via Terminal de Regás, será a Termopernambuco, termoelétrica de 498 MW vencedora de Leilão de Reserva de Capacidade de 2021.

O CMU está localizado na área do porto organizado. Ao longo das obras de instalação, serão criados centenas de empregos temporários.

A operação do terminal funcionará por meio de um navio-indústria conhecido como Floating Ship Regaseification Unit (FSRU), que ficará ancorado no Cais de Múltiplos Usos.

“A assinatura dessa instalação é mais uma meta que tínhamos do desenvolvimento do nosso Estado. A area de gás é estratégica e vai alimentar nossa indústria, sendo um parceiro importante da Copergás, fazendo a gente chegar onde ainda não chegamos. Investir em Pernambuco vale a pena”, disse o governador do Estado, Paulo Câmara. 

O diretor executivo do Grupo OnCorp, João Mattos, contou que o empreendimento será instalado em Pernambuco por estar em uma posição privilegiada

“É um investimento que só de obras de engenharia é de R$ 240 bilhões e R$ 1 bilhão no equipamento. O Estado foi escolhido por sua posição, que foi um definidor. Para conseguir fornecer para outros estados do Nordeste, é mais fácil. E Suape tem vocação diferenciada, você não encontra isso em outros portos”, contou. 

A área arrendada para uso do terminal é de 33.375 metros quadrados, e o Porto de Suape será remunerado pela cessão da área do CMU no valor global de R$ 6.295.860,00, para um período de 48 meses de contrato.

16/12/2022