Aurum Energia

transformando projetos
em realizações

Identificação de oportunidades de novos investimentos no setor energético nacional e internacional, orientando o posicionamento estratégico do cliente.

Desenvolvimento de novos negócios em energia, com foco na diversificação de ativos e na obtenção dos melhores resultados.

Excelência em estudos e negócios nos setores de petróleo, gás natural, biocombustíveis e energia elétrica.

nossas especializações:

Petróleo e
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Energia Elétrica

DESCOMISSIONAMENTO

José Mauro CoelhoPRESIDENTE E FUNDADOR DA AURUM ENERGIA

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Preços livres e regulação asseguram abastecimento, eficiência e proteção ao consumidor, escrevem José Mauro Coelho e Guilherme Mercês

A cadeia de abastecimento de combustíveis no Brasil é extensa, regulada e estratégica. Ela começa na produção (refino e importação) e vai até a revenda ao consumidor final, envolvendo mais de 100 mil agentes, entre produtores, operadores logísticos, distribuidores e postos revendedores. 

No caso do gás liquefeito de petróleo — GLP (o gás de cozinha), gasolina e diesel, o país combina produção interna e importações, o que torna o setor sensível à volatilidade dos preços internacionais e à variação cambial.

O país produz cerca de 130 milhões de m3/ano de derivados e importa mais 34 milhões de m3 para atender à demanda interna dos refinados (GLP, gasolina, diesel e outros produtos).

Após o refino e a importação, os derivados são entregues às distribuidoras, que fazem o seu envasamento (no caso do GLP), adicionam biocombustíveis (etanol anidro na gasolina e biodiesel no diesel), garantem a qualidade, a segurança e movimentam as cargas para mais de 8,5 milhões de km2 de território.

A operação exige logística multimodal: dutoviária, ferroviária, rodoviária e aquaviária, incluindo o transporte por barcaças na Região Amazônica. 

Mesmo sem refinarias no interior do Brasil, as distribuidoras mantêm capilaridade nacional, operando 475 bases logísticas e firmando milhares de contratos com revendedores. Cabe ressaltar que durante a pandemia de covid-19, essa estrutura assegurou o abastecimento contínuo em todas as regiões do país.

Mais de 100 mil agentes no mercado brasileiro de combustíveis

As distribuidoras são o elo entre a produção e o consumo.

São responsáveis por misturar, especificar e entregar o combustível aos postos revendedores em todo território nacional, além de assegurar qualidade, segurança, rastreabilidade e conformidade regulatória e fiscal perante a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Receita Federal. 

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Trata-se de uma operação de alta complexidade, que exige investimentos constantes em tecnologia, controle e infraestrutura. No Brasil, o transporte de combustíveis ainda é feito majoritariamente por rodovias, o que encarece a operação. 

Todos estes custos operacionais compõe a chamada “margem bruta” da distribuição, que não representa o lucro líquido, mas sim o valor adicionado por serviços essenciais, como armazenagem, seguros, logística, tributos e controle regulatório, entre outros.

Tomando como exemplo o diesel comercializado no Brasil, para cada R$ 100 pagos pelo consumidor, cerca de R$ 46 são da etapa de produção, R$ 13 do biodiesel, R$ 24 são tributos (federais e estaduais) e os R$ 17 restantes referem-se às margens brutas de distribuição e revenda. Intervenções indevidas nesse sistema geram desequilíbrios importantes. 

Importante notar que desde 2002, com o advento da Lei do Petróleo (9.478/1997), os preços no Brasil são livres e definidos pelos agentes econômicos em todas as etapas da comercialização de combustíveis: produção, distribuição e revenda.

Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento, nem fixação de valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para reajustes.

A prática de preços de mercado também coaduna com a Lei da Liberdade Econômica (nº 13.874/2019), cabendo à ANP fiscalizar e, se necessário, acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para coibir abusos.

Mas é a concorrência, e não a intervenção, que assegura preços justos, inovação e eficiência.

Assim, as distribuidoras não são vilãs, são pilares da segurança energética. Defender a liberdade de preços com regulação firme é defender o interesse público, o consumidor e o abastecimento de combustíveis no país.

Este artigo expressa exclusivamente a posição dos autores e não necessariamente da instituição para a qual trabalham ou estão vinculados.

06/10/2025

GDE Marine, a subsidiary of the Grupo Dislub Equador, is celebrating a major milestone following the successful completion of its first month of bunker operations at the Port of Suape, Brazil. Launched in August 2024, the company has effectively supplied Very Low Sulfur Fuel Oil (VLSFO) to various vessel types, including oil tankers, container ships, and bulk carriers, all while maintaining a perfect on-time delivery record and zero operational incidents.

The achievement marks a significant step forward for GDE Marine as it establishes itself as a reliable player in the region’s bunker market. The company’s adherence to ISO 8217/2017 fuel standards and strict compliance with MARPOL guidelines ensures both environmental protection and operational safety. The initial month of operations sets a strong foundation for GDE Marine’s long-term presence in one of Brazil’s key maritime hubs.

“We are proud to have achieved such a smooth start in Suape, delivering quality bunker fuel that meets international standards,” said Antonio Barbará, Marine Director “Our commitment to providing high-quality, compliant fuels positions us to meet the growing demands of the maritime industry.”

Strategic Location in Suape

The Port of Suape, located in Pernambuco, is a major maritime hub in Brazil and Latin America. Its strategic position allows for seamless access to both the North and South Atlantic shipping routes, making it an ideal location for GDE Marine’s expanding bunkering operations. The port’s infrastructure supports various industries, including petrochemicals, automotive, and electronics, adding to its importance in international trade.

GDE Marine’s decision to establish its bunkering services in Suape aligns with the company’s broader strategy of expanding its footprint in South America. With the increasing demand for environmentally compliant marine fuels, GDE Marine is well-positioned to provide first-class bunkering solutions to vessels transiting through the region.

GDE Marine Expanding Presence in South America

GDE Marine’s successful first month in Suape is a continuation of its parent company Grupo Dislub Equador’s strategic move into the maritime fuel supply sector. Earlier this year, GDE announced the launch of its bunkering services in Suape as part of its vision to transform the maritime fuel landscape in Brazil. The company offers VLSFO via both barges and pipelines, ensuring flexibility and reliability for a wide range of vessels.

Antonio Barbará emphasized the importance of the new operation, saying, “Our bunkering services in Suape represent a critical step in expanding our presence in the highly competitive Brazilian maritime sector. We are committed to delivering superior marine fuels that not only meet international standards but also exceed our clients’ expectations.”

The company’s entry into Suape also highlights its ambition to become a major player in the maritime fuel supply chain, further solidifying its reputation as one of the fastest-growing energy companies in Brazil.

About Grupo Dislub Equador

Grupo Dislub Equador, operating since 1997, has become one of Brazil’s most prominent energy conglomerates. The company manages over 210,000 cubic meters of fuel storage and serves more than 3,000 customers across the country. With a strong presence in the North, Northeast, and Midwest regions, Grupo Dislub Equador generates over 10 billion Brazilian reals in annual revenue.

The group’s ongoing success is driven by its commitment to innovation, compliance, and environmental responsibility, making it a leader in Brazil’s energy and maritime sectors.

23/09/2024

Por: Fernanda Nunes – Brasil Energia Online

O Brasil vai passar, no período de 2037 a 2053, por uma nova onda de descomissionamento de FPSOs. A nova etapa vai ter como foco as unidades instaladas, atualmente, no pré-sal da Bacia de Santos. A projeção é de um negócio de R$ 191 bilhões, segundo a consultoria especializada no setor de energia Aurum Tank, em evento promovido pela FGV, nesta quarta-feira, 18.

A atividade de descomissionamento deve movimentar US$ 85 bilhões, no mundo todo, até 2029, de acordo com o estudo. Com US$ 16 bilhões de investimentos previstos até 2029, o Brasil aparece como o terceiro colocado num ranking de países com mais potencial de desenvolver a atividade.

A primeira onda de investimentos locais, sobretudo de desmobilização de unidades produtoras da Bacia de Campos, já está acontecendo. São embarcações das décadas de 1980 e 1990, a maior parte delas localizada em campos maduros em fase de revitalização, que, por isso, estão recebendo unidades mais avançadas do ponto de vista tecnológico.

A soma dos gastos na Bacia de Campos até 2028 é de R$ 44 bilhões. Na Bacia de Sergipe, a segunda a receber mais desembolso, vai ficar com R$ 9 bilhões.

Ao todo, o investimento projetado para a primeira onda de descomissionamento é de R$ 125 bilhões, deste ano até 2036. Apenas no período de 2024 a 2028, vão ser gastos R$ 62 bilhões. De 2029 a 2032, serão mais R$ 24 bilhões. E de 2033 a 2036, mais R$ 39 bilhões. A Petrobras está à frente desse investimento.

De acordo com o estudo, a estatal vai desembolsar R$ 37 bilhões até 2027 para descomissionar plataformas. Em seguida aparecem a Perenco, com R$ 5 bilhões, a Equinor, com R$ 3,4 bilhões, a Trident, com R$ 3,4 bilhões, a 3R Petroleum (rebatizada como Brava Energia, após fusão com a Enauta), com R$ 2,2 bilhões, e a PRIO, com R$ 1,7 bilhão.

A Petrobras já realizou leilões para se desfazer de dois ativos – a P-32 e a P-33. Nas duas concorrências, a Gerdau foi a vencedora, em parceria com o estaleiro Ecovix. A P-32 está no estaleiro Rio Grande (RS), já em fase final de desmantelamento, enquanto a P-33 passa por um processo de pré-descomissionamento no Porto do Açu, no Norte Fluminense.

O mercado esperava que ao menos dois novos leilões acontecessem neste ano, mas, por enquanto, não há sinalização nesse sentido.

“O descomissionamento possui uma ampla cadeia integrada de serviços especializados, o que pode alavancar novas oportunidades de negócios para a indústria nacional”, afirmou José Mauro, sócio fundador da Aurum Tank.

19/09/2024

Equipe Aurum

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Anos de Sucesso
no Mercado de Energia

JOSÉ MAURO FERREIRA COELHO

Presidente da AURUM ENERGIA

  • Presidente da AURUM ENERGIA e Membro do Conselho Consultivo do Brazilian Energy Council (BRENC).
  • Foi Presidente da Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) e Membro do seu Conselho de Administração. 
  • Foi Presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (PPSA).
  • Foi Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
  •  Graduado em Química Industrial, com Mestrado em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e Doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
  • Possui mais de trinta anos de experiência profissional, atuando nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Atuou também, por vários anos, na área docente de graduação e pós-graduação, com três livros publicados, mais de trinta trabalhos científicos apresentados ou publicados em periódicos ou anais de congressos nacionais e internacionais e mais de cem palestras proferidas nos últimos três anos.
  • Possui como condecorações a Medalha Prêmio Correia Lima concedida pelo Exército Brasileiro; a Moção Honrosa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro; o Prêmio RenovaBio: Plano Nacional de Biocombustíveis, concedido pela DATAGRO; o Prêmio 100 Mais Influentes da Energia em 2017, 2018 e 2022, concedido pelo Grupo Mídia, a Medalha Tiradentes, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), a Medalha do Mérito Tamandaré concedida pela Marinha do Brasil, o Título de Cidadania Macaense, o Prêmio dos 100 Mais Influentes da Decáda da Energia em 2021, concedido pelo Grupo Mídia e a Medalha do Jubileu de Brilhante da Vitória, concedida pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil.