Aurum Energia

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Identificação de oportunidades de novos investimentos no setor energético nacional e internacional, orientando o posicionamento estratégico do cliente.

Desenvolvimento de novos negócios em energia, com foco na diversificação de ativos e na obtenção dos melhores resultados.

Excelência em estudos e negócios nos setores de petróleo, gás natural, biocombustíveis e energia elétrica.

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José Mauro CoelhoPRESIDENTE E FUNDADOR DA AURUM ENERGIA

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Quase metade dos municípios do país sofreria impactos no abastecimento de combustíveis sem as distribuidoras regionais, escrevem José Mauro Coelho e Guilherme Mercês

No final de agosto o setor de combustíveis voltou aos holofotes com a deflagração da “Operação Carbono Oculto”, que teve como finalidade desmantelar um esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro nesse importante setor da economia nacional. A ação conduzida pela Receita Federal e órgãos parceiros expôs práticas ilícitas em diferentes elos da cadeia de combustíveis: importação, produção, distribuição e revenda. 

Mas, se há quem atue à margem da lei, há também uma ampla rede de agentes econômicos que operam de forma séria e estruturada, garantindo o abastecimento de milhares de municípios e contribuindo para levar energia para diversas localidades de um país de dimensões continentais, que se destaca como o quarto maior mercado de combustíveis automotivos do mundo. 

Dentre esses agentes de mercado encontram-se as distribuidoras regionais, que atuam em áreas geográficas específicas, o que lhes confere profundo conhecimento das dinâmicas locais, agilidade no atendimento e capacidade de oferecer soluções personalizadas.

Diferentemente das regionais, as grandes distribuidoras possuem cobertura nacional, com presença em diversas regiões, mas podendo não atender de maneira customizada mercados específicos.

Assim, as distribuidoras regionais são fundamentais para a interiorização do abastecimento de combustíveis. Como a produção e a importação de derivados de petróleo se concentram no litoral, cabe às distribuidoras regionais garantir que esses produtos cheguem a todas as regiões do Brasil.

Essas empresas são responsáveis por armazenar, misturar os biocombustíveis aos combustíveis fósseis, nas proporções legalmente exigidas, e entregar a gasolina e o diesel em todo território nacional.

Além de assegurar a conformidade fiscal das cargas movimentadas, as distribuidoras regionais realizam um rigoroso controle de qualidade dos seus produtos, reportando regularmente informações à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a fim de atestar a compatibilidade com todos os parâmetros definidos na regulação.

Dessa forma, garantem uma entrega eficiente e competitiva dos seus produtos, contribuindo para o fornecimento de combustíveis corretamente especificados, de modo a atender as necessidades do consumidor final.

Nesse sentido, as 182 distribuidoras regionais de combustíveis têm ampliado o seu market share ao longo dos últimos anos e, em 2025, já respondem por 44% do mercado brasileiro de combustíveis, atuando como pilares do abastecimento nacional, integrando produção, logística, qualidade e resiliência em situações críticas.

A participação das distribuidoras regionais é também crescente em todas as regiões do país como mostra a tabela abaixo na comparação do ano de 2025 com o ano de 2022.

Região20222025
Norte31%40%
Nordeste37%49%
Centro-Oeste41%56%
Sudeste32%40%
Sul34%42%

Não por acaso, os estados brasileiros com maior participação de mercado das distribuidoras regionais são exatamente aqueles que enfrentam os maiores desafios logísticos.

Nessas localidades, a gestão dos estoques e a movimentação das cargas é complexa, exigindo a combinação de diferentes modais, dutoviário, ferroviário, rodoviário, e aquaviário, para permitir a entrega até mesmo em locais de difícil acesso.

Na região Norte, por exemplo, uma parte relevante do abastecimento dos estados do Pará e do Amazonas é realizada por distribuidores regionais por meio de barcaças que navegam por rios com um regime hídrico quase imprevisível, com meses inteiros sem navegabilidade. 

Hoje, 2.332 municípios (42% das cidades brasileiras) são atendidos exclusivamente por postos de revenda de bandeiras de distribuidoras regionais ou postos “de bandeira branca” (não vinculados a uma marca específica de distribuidora).

Assim, mais de 60% dos postos revendedores de combustíveis líquidos no Brasil são potenciais clientes das distribuidoras regionais, conforme mostra a figura a seguir.

Fonte: elaboração própria

A contribuição dessas empresas vai além do abastecimento de combustíveis. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2024 do Ministério do Trabalho e Emprego, as distribuidoras de menor porte e os postos revendedores de bandeiras regionais e de bandeira branca respondem por cerca de 80 mil empregos formais, impulsionando significativamente o desenvolvimento econômico e social nas localidades em que atuam.

Vale lembrar que os combustíveis possibilitam o funcionamento de equipamentos fundamentais à vida humana, além da movimentação de bens e a realização de serviços em todos os setores da economia.

Apesar das margens estreitas, da elevada carga tributária é da regulação rigorosa, as distribuidoras regionais asseguram a oferta de diversos produtos, como o diesel, a gasolina e o etanol, com qualidade, segurança e conformidade até os mais distantes rincões do país.

Elas operam aonde outros agentes não chegam. Atuam com agilidade, flexibilidade operacional e soluções customizadas, promovendo capilaridade no abastecimento nacional de derivados de petróleo. 

Dessa forma, as distribuidoras regionais de combustíveis líquidos constituem um elo vital da segurança energética nacional, sendo a ligação entre a produção e o consumo e atuando como um importante vetor de equilíbrio federativo, promoção da concorrência e equidade energética.

São esses agentes que garantem o direito do consumidor ao abastecimento e o direito dos municípios à continuidade da vida cotidiana. 

Entender o importante papel desempenhado pelas distribuidoras regionais que atuam de acordo com as regras de mercado é, acima de tudo, compreender o funcionamento do Brasil real. 


José Mauro Coelho e Guilherme Mercês são sócios da consultoria especializada em estratégia e regulação para o setor de energia Aurum Tank.

17/10/2025

Preços livres e regulação asseguram abastecimento, eficiência e proteção ao consumidor, escrevem José Mauro Coelho e Guilherme Mercês

A cadeia de abastecimento de combustíveis no Brasil é extensa, regulada e estratégica. Ela começa na produção (refino e importação) e vai até a revenda ao consumidor final, envolvendo mais de 100 mil agentes, entre produtores, operadores logísticos, distribuidores e postos revendedores. 

No caso do gás liquefeito de petróleo — GLP (o gás de cozinha), gasolina e diesel, o país combina produção interna e importações, o que torna o setor sensível à volatilidade dos preços internacionais e à variação cambial.

O país produz cerca de 130 milhões de m3/ano de derivados e importa mais 34 milhões de m3 para atender à demanda interna dos refinados (GLP, gasolina, diesel e outros produtos).

Após o refino e a importação, os derivados são entregues às distribuidoras, que fazem o seu envasamento (no caso do GLP), adicionam biocombustíveis (etanol anidro na gasolina e biodiesel no diesel), garantem a qualidade, a segurança e movimentam as cargas para mais de 8,5 milhões de km2 de território.

A operação exige logística multimodal: dutoviária, ferroviária, rodoviária e aquaviária, incluindo o transporte por barcaças na Região Amazônica. 

Mesmo sem refinarias no interior do Brasil, as distribuidoras mantêm capilaridade nacional, operando 475 bases logísticas e firmando milhares de contratos com revendedores. Cabe ressaltar que durante a pandemia de covid-19, essa estrutura assegurou o abastecimento contínuo em todas as regiões do país.

Mais de 100 mil agentes no mercado brasileiro de combustíveis

As distribuidoras são o elo entre a produção e o consumo.

São responsáveis por misturar, especificar e entregar o combustível aos postos revendedores em todo território nacional, além de assegurar qualidade, segurança, rastreabilidade e conformidade regulatória e fiscal perante a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Receita Federal. 

Interface gráfica do usuário

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Trata-se de uma operação de alta complexidade, que exige investimentos constantes em tecnologia, controle e infraestrutura. No Brasil, o transporte de combustíveis ainda é feito majoritariamente por rodovias, o que encarece a operação. 

Todos estes custos operacionais compõe a chamada “margem bruta” da distribuição, que não representa o lucro líquido, mas sim o valor adicionado por serviços essenciais, como armazenagem, seguros, logística, tributos e controle regulatório, entre outros.

Tomando como exemplo o diesel comercializado no Brasil, para cada R$ 100 pagos pelo consumidor, cerca de R$ 46 são da etapa de produção, R$ 13 do biodiesel, R$ 24 são tributos (federais e estaduais) e os R$ 17 restantes referem-se às margens brutas de distribuição e revenda. Intervenções indevidas nesse sistema geram desequilíbrios importantes. 

Importante notar que desde 2002, com o advento da Lei do Petróleo (9.478/1997), os preços no Brasil são livres e definidos pelos agentes econômicos em todas as etapas da comercialização de combustíveis: produção, distribuição e revenda.

Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento, nem fixação de valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para reajustes.

A prática de preços de mercado também coaduna com a Lei da Liberdade Econômica (nº 13.874/2019), cabendo à ANP fiscalizar e, se necessário, acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para coibir abusos.

Mas é a concorrência, e não a intervenção, que assegura preços justos, inovação e eficiência.

Assim, as distribuidoras não são vilãs, são pilares da segurança energética. Defender a liberdade de preços com regulação firme é defender o interesse público, o consumidor e o abastecimento de combustíveis no país.

Este artigo expressa exclusivamente a posição dos autores e não necessariamente da instituição para a qual trabalham ou estão vinculados.

06/10/2025

GDE Marine, a subsidiary of the Grupo Dislub Equador, is celebrating a major milestone following the successful completion of its first month of bunker operations at the Port of Suape, Brazil. Launched in August 2024, the company has effectively supplied Very Low Sulfur Fuel Oil (VLSFO) to various vessel types, including oil tankers, container ships, and bulk carriers, all while maintaining a perfect on-time delivery record and zero operational incidents.

The achievement marks a significant step forward for GDE Marine as it establishes itself as a reliable player in the region’s bunker market. The company’s adherence to ISO 8217/2017 fuel standards and strict compliance with MARPOL guidelines ensures both environmental protection and operational safety. The initial month of operations sets a strong foundation for GDE Marine’s long-term presence in one of Brazil’s key maritime hubs.

“We are proud to have achieved such a smooth start in Suape, delivering quality bunker fuel that meets international standards,” said Antonio Barbará, Marine Director “Our commitment to providing high-quality, compliant fuels positions us to meet the growing demands of the maritime industry.”

Strategic Location in Suape

The Port of Suape, located in Pernambuco, is a major maritime hub in Brazil and Latin America. Its strategic position allows for seamless access to both the North and South Atlantic shipping routes, making it an ideal location for GDE Marine’s expanding bunkering operations. The port’s infrastructure supports various industries, including petrochemicals, automotive, and electronics, adding to its importance in international trade.

GDE Marine’s decision to establish its bunkering services in Suape aligns with the company’s broader strategy of expanding its footprint in South America. With the increasing demand for environmentally compliant marine fuels, GDE Marine is well-positioned to provide first-class bunkering solutions to vessels transiting through the region.

GDE Marine Expanding Presence in South America

GDE Marine’s successful first month in Suape is a continuation of its parent company Grupo Dislub Equador’s strategic move into the maritime fuel supply sector. Earlier this year, GDE announced the launch of its bunkering services in Suape as part of its vision to transform the maritime fuel landscape in Brazil. The company offers VLSFO via both barges and pipelines, ensuring flexibility and reliability for a wide range of vessels.

Antonio Barbará emphasized the importance of the new operation, saying, “Our bunkering services in Suape represent a critical step in expanding our presence in the highly competitive Brazilian maritime sector. We are committed to delivering superior marine fuels that not only meet international standards but also exceed our clients’ expectations.”

The company’s entry into Suape also highlights its ambition to become a major player in the maritime fuel supply chain, further solidifying its reputation as one of the fastest-growing energy companies in Brazil.

About Grupo Dislub Equador

Grupo Dislub Equador, operating since 1997, has become one of Brazil’s most prominent energy conglomerates. The company manages over 210,000 cubic meters of fuel storage and serves more than 3,000 customers across the country. With a strong presence in the North, Northeast, and Midwest regions, Grupo Dislub Equador generates over 10 billion Brazilian reals in annual revenue.

The group’s ongoing success is driven by its commitment to innovation, compliance, and environmental responsibility, making it a leader in Brazil’s energy and maritime sectors.

23/09/2024

Equipe Aurum

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Anos de Sucesso
no Mercado de Energia

JOSÉ MAURO FERREIRA COELHO

Presidente da AURUM ENERGIA

  • Presidente da AURUM ENERGIA e Membro do Conselho Consultivo do Brazilian Energy Council (BRENC).
  • Foi Presidente da Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) e Membro do seu Conselho de Administração. 
  • Foi Presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (PPSA).
  • Foi Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME) e Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
  •  Graduado em Química Industrial, com Mestrado em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e Doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
  • Possui mais de trinta anos de experiência profissional, atuando nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Atuou também, por vários anos, na área docente de graduação e pós-graduação, com três livros publicados, mais de trinta trabalhos científicos apresentados ou publicados em periódicos ou anais de congressos nacionais e internacionais e mais de cem palestras proferidas nos últimos três anos.
  • Possui como condecorações a Medalha Prêmio Correia Lima concedida pelo Exército Brasileiro; a Moção Honrosa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro; o Prêmio RenovaBio: Plano Nacional de Biocombustíveis, concedido pela DATAGRO; o Prêmio 100 Mais Influentes da Energia em 2017, 2018 e 2022, concedido pelo Grupo Mídia, a Medalha Tiradentes, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), a Medalha do Mérito Tamandaré concedida pela Marinha do Brasil, o Título de Cidadania Macaense, o Prêmio dos 100 Mais Influentes da Decáda da Energia em 2021, concedido pelo Grupo Mídia e a Medalha do Jubileu de Brilhante da Vitória, concedida pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil.